9 de jan. de 2016

Ano Novo no Shopping





  Eu e a minha namorada temos verdadeira fixação por satisfazermos nossos desejos carnais em lugares públicos, ou não necessariamente públicos, mas onde há ou pode haver circulação de pessoas; não importando se estes lugares sejam abertos ou fechados; e juntos sabemos aproveitar bem as nossas oportunidades para executaremos nossas travessuras sexuais. Já nos conectamos intimamente em parques, praças, bus, cachoeira, praias, escadas de prédio, elevador, estacionamento, becos. Bastava qualquer lugar para despertar nosso desejo. Muitos imaginam que isso é um ato de rebeldia, desafiador à sociedade hipócrita. O que nos excita é vencer a dificuldade de transar em um lugar público de fácil acesso, sem sermos vistos. É uma insanidade nossa, que provoca altas doses de excitação e a emoção do desafio, do perigo de sermos surpreendidos em pleno ato carnal. Não precisávamos combinar o local, bastava nossos olhares e o sorriso malicioso da aprovação.
   Nossa última insanidade foi no final do ano, em um banheiro público de um Shopping. Sem encontrá-la por alguns dias, combinamos de nos encontrar no Shopping perto da casa dela para assistirmos a um filme recém lançado. Como a cidade estava tranquila por ser final do ano não teríamos problemas com lotação e estávamos de folga por conta das festas.
   Nos encontramos, comprei os bilhetes e fomos até a praça de alimentação enquanto aguardávamos o início da sessão. As saudades eram muitas, o desejo também. Bastou o roçar de pernas por debaixo da mesa para o "start". Nos acariciamos e apertamos discretamente por debaixo da mesa. Ela com o olhar lascivo apertando meu membro. Eu retribuindo com  afagos cada vez mais ousados nas pernas nuas dela. Difícil resistir. O filme demoraria mais um pouco para começar. Tivemos a ideia do carro, pararia em um local mais discreto para saciar nosso desejo ardente. A caminho do estacionamento avistei os banheiros, área discreta, Shopping com movimento reduzido por causa das festas. Sugeri para irmos lá. Ela sorriu e respondeu com um "não" quase inaudível, - para muitas mulheres um "não" quer dizer "sim" -,  no olhar dizia "vamos".
   Caminhamos apressadamente pelo corredor de acesso aos banheiros. Falei que entraríamos no banheiro masculino. Afinal casais nesta condição, se pegos em flagrante, entre sons e gemidos, teríamos o apoio cúmplice dos homens, nessa nossa boa ação. Por parte das mulheres seria considerado muito obsceno e intolerável. Ao chegarmos à porta, verifiquei o local, estava livre. Voltei, segurando firme sua mão, a abracei e entramos em um dos boxes.
Começamos a nos beijar, nossas línguas se caçando. Ela começou abrindo o zíper das minhas calças, desabotoou. Enquanto nos beijávamos, a sua mão deslisava para dentro da cueca. Sinto o toque da sua mão carinhosa. Ela queria mais. Sentou-se no vaso sanitário, desceu a minha cueca e começou a passar o pau pelo rosto, suas mãos acariciavam as bolas. Passando a língua da base até a glande algumas vezes. Aos pouco ela foi engolindo ele todo. Chupava alternadamente entre forte e fraco. Aquela sensação deliciosa. Passei minha mão pelo decote do vestido e acariciava os seios rosadinhos, os biquinhos durinhos na ponta dos dedos, enquanto ela me chupava.
   Os dois famintos. Queríamos mais. Fiz que ela se levantasse do vaso sanitário. Ela levantou o vestido e eu com as calças arriadas. Ela no calor e usando vestido não usa calcinha. Empinou a bunda queria ser penetrada por trás. Passei a glande molhada pela saliva e penetrei sem dó. Gemidos de tesão ecoaram do banheiro. A encoxava forte, passava a barba na sua nuca. Socava forte, mordiscava o pescoço. No nosso vai-vem. Ela queria mais. Só que com carinho para não machucar. Acariciei sua bunda. Ela queria. Apoiando os braços na parede, empinou um pouco mais. Comecei a passar a cabecinha de leve, para relaxar a musculatura das preguinhas. Coloquei a ponta da glande sem forçar. Tirava e colocava mais um pouco. Relaxada fui penetrando cada vez mais, até que ela pede - Mete, mete gostoso, mete - consegui penetrar o cabeçudinho todo naquele cuzinho apertado. Nossos corpos fervendo de desejo. Encoxando e tocava seu grelo durinho. Gemidos cada vez mais intenso, apesar do ambiente. Ela rebolando, remexendo. O ritmo cada vez mais intenso. Ela me pede para gozar lá dentro. - Goza dentro seu safado, goza. - Socando mais forte, aumentei o ritmo das estocadas, a vontade aumentando para nós dois. -Goza, vai. Quero sentir seu creme quentinho no cuzinho. - Não demorou muito para satisfazer nosso mais profundo desejo em forma de gozos líquidos e carnais, além deste nosso fetiche em locais quase proibidos.
  Nos arrumamos e saímos discretamente, com as pernas bambas, em direção a bilheteria do cinema.
  Não tem como ser mais feliz e desejar um Feliz Ano Novo com altas doses de adrenalina.


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