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10 de mar. de 2017
Selvagens Vermelhos
Guarita dentro da relva
no ventre nu
repousa teu selvagem cavalo
enquanto a noite pélvica
contrai devagar
a maciez dos campos vaginais
massageia o teu bicho que dormia
te alicio
me alisas
a mucosa esquenta
tinta e rosè
e então cavalgamos
até o amanhecer
o róseo escuro e úmido
dos campos de centelhas
pingamos fogo
queimamos a relva
e o dia desperta
com um rio nos arrastando pra longe
a terra treme tácita e nômade
e orquídeas eretas
brotam dos morros e seus (an)seios
ejaculando selvagens vermelhos.
(RaiBlue)
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5 de mar. de 2017
O Nosso Vício
A sua pele bronzeada, as marquinhas que me provocam o desejo. Fecho os olhos, os nossos corpos se tocando, roçando, desejo a flor da pele. Ela me provoca, sabe que é gostosa. Ela sentando gostoso, permitindo que entrasse todo. Duro e quente. Do jeito que ela gosta, sentando lentamente, com pausas curtas; voltava a subir e novamente descia. Tudo muito devagar, sob meus e seus suspiros de prazer. Sendo penetrada. Completamente...
Nossas bocas se tocavam, provocavam, nossas línguas se procuravam. Minhas mãos, que antes acariciava suas coxas, contornou as pernas, fiz um movimento para cima, como que me ordenando a que ela se mexesse. Obedeceu ao meu comando. Ela ergueu o quadril; senti o cabeçudinho quase escapar de dentro dela. Como ela domina a arte, voltou a descer, sentar, metendo o cabeçudinho seu lugar... As nossas bocas e línguas nos enlouquecendo... eu queria mais, minhas mãos insinuavam que deveria continuar, e ela continuava, sem pressa, subindo, descendo, contraindo, ela comia o cabeçudinho com vontade, até o talo.... o seu prazer estava pronto para explodir...
O fôlego interrompeu nosso beijo. Ela me olhava com desejo ardente exprimindo seus sentimentos. Sem parar de mexer, sentada e rebolando no cabeçudinho; seus seios balançavam calmamente, felizes, provocativos e tesos.
A magia do prazer aconteceu assim que minha boca alcançou o seu mamilo. Ao sentir a língua quente e úmida, a boca chupando o mamilo, não pode prender o gemido. Aaahhhh... o orgasmo a eletrificou.... Seu sexo produzia espasmos intensos que me prendia e dominava o seu macho; gozava desesperadamente, molhando as minhas bolas...
A gente se possuía. Somos cúmplices, como uma tatuagem que tomava todo o seu corpo, uma marca de propriedade exclusiva. Ela saiu do ar por uns instantes, sentindo os efeitos do orgasmo, ela voltou ao mundo real; segurei sua cintura com força, querendo manter o controle e prolongar para sempre aquele nosso momento.
Ela sussurrou bem perto do meu ouvido: - Te quero... Eu respondi ainda a segurando no colo: - Você é maravilhosa. Quanto tempo eu perdi estando longe de você, (uma confissão). Agora você é minha.... Você é linda enquanto goza ... Ela disse: - Sou, respondeu quase sem voz e sorrindo timidamente...
Com um abraço apertado, me levanto da cadeira levando-a comigo. Suas coxas grossas me envolveram para não deixar escapar. Se agarrou ao meu pescoço. A levei para a cama. A deitei, tirei o cabeçudinho ... Ela pede para eu voltar...
Vira, ordenei. Obedeceu. A fiz ajoelhar, fiquei atrás dela e comandando a cena. Empurrei carinhosamente suas costas para frente.. Empinadinha... Eu estava em pé, fora da cama e a tinha ao meu alcance... De quatro... Segurando pela cintura e penetrando por trás... Agora era minha vez de agir, fazer do jeito que gosto, dar prazer aos dois. Ela gemeu mais alto quando alcancei o fundo; recebendo o seu homem com toda sua virilidade, fazendo dela a fêmea mais feliz do mundo. Encoxando.. entrando e saindo gostoso, com ritmo e pressão, bombando forte, rápido....
O seu segundo orgasmo foi ainda mais longo, veio junto com o meu gozo. Foi muito intenso; nossos gritos e gemidos de prazer se confundiam enquanto eu esporrava dentro dela. Seus braços, apoiados na cama, não suportaram o peso do corpo, seus olhos reviraram e desfaleceu por alguns segundos... A magia de nosso amor estava consumada, definitivamente, em nossos corpos.
Desabamos, lado a lado, sobre o lençol desarrumado, revirado. Nos beijamos, mas precisávamos respirar e sentir o efeito do prazer. Apenas nossos lábios se tocaram e nossos olhos se olharam carinhosamente. Silenciosamente, sem uma palavra sequer... Depois de alguns minutos, trocamos juras de amor... entre afagos e cafunés... Ela me diz: - Estou com muita sede... Ri e fui buscar duas Cocas Zero para brindar o nosso vício...
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