28 de set. de 2016

Homenagem ao teu sexo












Quando nossos corpos se tocam
Mesmo por cima da roupa
Sinto o calor que vem do teu corpo
Misturando ao calor do meu
São gotas do suor
Gotas de quem esperou por esse momento
Agora, as roupas vão caindo
Revelando o sexo nervoso
Sexo endurecido
Sexo umedecido
Mãos que seguram sexo
Mãos que penetram sexo
Línguas que lambem
Sexo que arrepia
Sexos que se encontram
Enfim
Sexo que agasalha
Sexo que desbrava
Acabamos
Me deito sobre teus pêlos
Sinto o cheiro do meu sexo,
No teu
Sinto o teu cheiro misturado
Ao meu
Cheiro do gozo supremo
Cheiro do sexo
Que eu adoro



Zé do Neca



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27 de set. de 2016

Soneto à luz de velas












Velas iluminavam o ambiente
E nossos olhos brilhavam 
Diante nossos corpos nus e incandescentes 
Impressão que as chamas davam

Começamos um jogo de exploração 
Mãos percorrendo dorso
Causando inebriante sensação
Trazendo à mente um novo universo

Olhos ardendo em desejo 
Bocas entre-abertas... 
Meu corpo em seus braços despejo

Rolamos pelas cobertas 
Pelo mundo temos desprezo,
Pois nossas almas somente para o nosso amor estão abertas...





Simone Barbariz



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26 de set. de 2016

Meu corpo teu ninho











A simples lembrança dos teus dedos na minha nuca me arrepiam
Teu cheiro me habita a alma e meu peito, arfante, te recebe.
Me abraça, vem dormir comigo
Me ajuda a apagar do peito aquela dor do querer.
A noite se instala em mim.
Lá fora, apenas o silêncio da noite do teu olhar.

Vem.
Ocupa com teu corpo esse abrigo que te chama.
Volta a ser minha morada, teu abrigo
Faz de mim tua caverna, teu porto seguro.
Faz do meu corpo teu ninho.

Atordoada pelas saudades crescentes,
meu corpo todo se ouriça à tua procura.




Léa Waider



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25 de set. de 2016

Olhar consumista












Nestes nus
que tento seduzir
meus olhos ficam vazios
de tanto te invadir.
Os teus olhos
que saem da platéia
chegam a me contaminar
estragando
minhas idéias velhas,
que eu tinha no lugar
e pensava que eram valiosas
como um quadro de Picasso.
Todo amor
tem seu traço aberto
na hora ága de se apagar.
Minha vida consumista
faz do amor
um objeto vulgar,
cheio de coisas novas
numa vitrine sem par,
e meus olhos
cheios de desejo
querem te consumir
a qualquer preço.




Cristiane Neder



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24 de set. de 2016

A metade












Sinto tantos desejos estranhos
quando te vejo tão sensual
olhar no fundo de teus olhos castanhos
e te fazer feliz de modo sem igual....

acariciar-te por inteira
dizer-te bobagens ao ouvido
deitar-te numa esteira
e me sentir totalmente envolvido...

Pois teu cheiro me desperta o olfato...
tua voz me comanda de forma aberta...
quando sinto a tua pele macia, de fato...
é como ter achado a metade que me completa...





Ronilson Rocha



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20 de set. de 2016

Ficar (bem) sozinho








Certa vez almocei, em Recife, com um juiz famoso por ser muito ponderado e justo. "Ele é quase um sábio", diziam as pessoas. Durante a conversa do agradável almoço, ele me contou que estava se preparando para, pela segunda vez, percorrer o famoso caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Quando indaguei sobre o que o motivava a refazer tal aventura, ele me disse, calmamente: "É que ainda deixei alguns assuntos pendentes comigo mesmo". 
A resposta do juiz teve sobre mim um efeito revelador, impactante, violento, quase um soco no estômago, pois naquele momento pensei sobre quantos assuntos eu, provavelmente, tinha pendentes em minha vida. Então, na viagem de volta usei as horas de voo para fazer uma lista de tais pendências, com o cuidado de relacionar as pessoas a quem as mesmas se referiam. Isso foi fundamental, pois tomei um imenso susto: o sujeito principal de minhas pendências, que não eram poucas, era eu mesmo. Era a mim que eu devia a maioria das explicações, respostas e justificativas. Era eu mesmo que estava do outro lado da linha do telefone imaginário, enquanto eu - o outro eu - dizia, como um atendente de telemarketing emocional: "Vou estar transferindo sua pergunta para o Universo. Por favor, aguarde e não perca a esperança. Sua ligação é muito importante para nós". 
Olhei pela janela do avião e comecei a refletir que, se a conversa com meu amigo magistrado não me convenceu a passar um mês caminhando pelo interior da Espanha, com certeza criou em mim um forte desejo de viajar por meu próprio interior, percorrendo o caminho dos meus valores, subindo as colinas dos meus medos, visitando os vales dos meus sonhos. Percebi que era essa a viagem que eu estava precisando fazer, para a qual não existem roteiros pré-formatados nem guias turísticos disponíveis. Naquele momento eu estava viajando a cerca de 900 quilômetros por hora, e não pude evitar a lembrança de uma frase de R.W. Emerson: "O que está atrás de nós e o que está à nossa frente são coisa pouca, comparados com o que está dentro de nós". 
Viagem rumo ao interior
Quando examinei ainda mais de perto a proposta dessa viagem interior, entendi que ela era importante por dois motivos: primeiro porque, enquanto eu não encontrasse a paz interior, carregaria os conflitos para onde quer que eu fosse, o tempo todo. Segundo porque a qualidade das relações com as outras pessoas depende, a priori, da qualidade da relação que eu estabeleço comigo mesmo. Bingo! Estou precisando ficar um pouco sozinho, travando duros, mas necessários, diálogos interiores. Pousei em São Paulo carregando na bagagem o firme propósito de me dedicar mais a mim mesmo. 
Pois é, mas como? Essa é a pergunta que vale 1 milhão. Como criar uma relação interna se as relações externas demandam muito de nosso tempo? Como conversar comigo mesmo sem ser atrapalhado pelos ruídos exteriores, cada vez mais fortes? Como dizer ao resto do mundo: "Agora não posso, estou ocupado comigo mesmo!"? 
Deduzi que precisava ter disciplina para estar mais tempo em minha companhia. E, para isso, foi necessário criar oportunidades para estar só, sem precisar viajar para o Tibete nem percorrer o caminho de Santiago. É uma questão de pragmatismo. Estar só, não por imposição, mas por opção, é a única chance em que o estar só não se transforma em um sofrimento, nem faz surgir aquele sentimento maldito de abandono e de desespero. Lembrei-me, então, da época em que fiz terapia, e a psicóloga me dizia: "Você está aqui comigo para se encontrar com você mesmo. Eu sou apenas o caminho, o meio, mas não terei nenhum valor se você não chegar ao fim da jornada, ao seu interior, sozinho". E não é que ela tinha razão, a danada? Eu ia ao seu consultório para ficar sozinho, para me encontrar comigo mesmo, e não para visitá-la. 
Pois é, às vezes nós precisamos do outro até para ficarmos sozinhos. Essa aparente incongruência é uma herança de nossa história humana, em que a sobrevivência de cada um dependia do grupo. Ainda depende, mas o coletivo às vezes faz o contrário, e acaba matando o individual. É quando você perde o valor de sua própria essência e passa a ser apenas parte de um todo. Nesse caso, seus valores são os valores do grupo, seus sonhos são sonhados em conjunto, seus medos são compartilhados porque são comuns. E você é levado pela onda e deixa de ser você mesmo, uma vez que não se dá o direito de ficar só, e, aliás, nem acha que isso tem alguma importância. Cuidado! Você pode estar com a síndrome do coletivismo, que faz a pessoa sentir-se segura apenas quando está acompanhada. Equivale a ter medo de si mesma. 
Por isso, até em respeito ao outro, precisamos criar os momentos para estarmos apenas conosco, sem depender de outras pessoas; ou apesar delas. Há meios clássicos, como retiros, mosteiros e templos das várias religiões, mas eles são apenas isso ­ meios. De nada adiantarão se você não criar a consciência do estar só, que é diferente de ser solitário. Aliás, entender essa diferença é o primeiro passo. 
Só, mas não solitário
Em inglês há um recurso linguístico para entendermos essa sutileza. Recorrendo à língua de Shakespeare, encontramos duas palavras distintas: loneliness e aloneness. Parecem sinônimos, mas não são. Traduzindo, loneliness quer dizer exatamente solidão, a condição de estar isolado, desacompanhado, solitário, abandonado. É triste estar em loneliness! Já aloneness tem um sentido positivo, ­ significa que você está isolado, sim, mas porque você decidiu se isolar. Significa estar em companhia de si mesmo com algum objetivo nobre, como refletir, meditar, acalmar-se. 
O interessante é que a primeira situação pode ser obtida independentemente de se estar ou não afastado de pessoas. O habitante de uma grande cidade, cercado por milhares ou até milhões de pessoas, pode estar no mais profundo estado de loneliness. É possível ser um solitário até convivendo e dormindo com outra pessoa ­ que é o pior dos castigos. Na outra mão, buscar um estado de solidão voluntária, estar em aloneness, pressupõe dar um tempo nas relações, o que pode acontecer até dentro de casa, naquele momento em que você pede - e é entendido - para permanecer quieto, em seu canto. 
A grande vantagem de estar só é a ausência de interferências. Quando estamos acompanhados, ainda que por apenas uma pessoa, nosso pensamento receberá, necessariamente, a influência do pensamento do outro. E isto é bom, pois as interações ampliam os conceitos, aumentam a compreensão, enriquecem a cultura, esclarecem as dúvidas. Até aí, tudo bem, mas que é necessário interromper a ligação um pouco, para decantar as idéias, ninguém questiona. O poeta indiano Rabindranat Tagore, ganhador de Nobel, disse, a respeito de estar só: "Nunca ninguém se perdeu; tudo é verdade e caminho". Para o poeta pensador, estar só é parte da estratégia da vida para nossa evolução. 
Pensando bem, foi quando estava só que eu tive os grandes momentos de inspiração, tomei as principais decisões de minha vida, cheguei mais fundo na análise de minhas angústias, experimentei o prazer de minhas certezas. É quando estou só que a leitura faz mais efeito e a escrita flui com naturalidade. Sozinho, percebo que a música está tentando me fazer companhia. Foi na imensa solidão de meu pequeno quarto de adolescente que decidi que iria dedicar-me a algo que envolvesse a alma humana. 
Amo imensamente minha mulher, tenho uma família em que os membros se apoiam e se curtem, possuo uma legião de amigos alegres e disponíveis. Sou dessas pessoas privilegiadas que podem se dar ao luxo de estar com alguém em todas as ocasiões. Mesmo assim, preciso da solidão, da aloneness redentora. É claro que a solidão seria imensamente angustiante se não tivéssemos o poder de interrompê- la buscando a companhia de alguém. Pois, da mesma maneira, a convivência com pessoas também seria uma maneira certa de produzir angústia, não fosse a possibilidade de ficarmos a sós, oportunamente. 
O paradoxo da solidão
A escritora Lya Luft poetizou que "a solidão é um campo tão vasto que não deve ser atravessado a sós". Pois quando li esse pensamento pela primeira vez, eu me dei conta do valor de tal campo. Tenho o hábito de me lembrar das pessoas que amo quando estou vivenciando um momento de grande prazer ou felicidade. Não consigo, por exemplo, não pensar em minha Lu, a companheira de sempre, quando um pôr-do-sol se descortina inadvertidamente diante de meus olhos. Pois é o que sinto quando estou em um momento de extrema paz comigo mesmo. Está tão perfeito este momento que eu adoraria reparti-lo com quem amo. 
Só então me dou conta do contrassenso da situação. Em minha solidão só caibo eu. Ou melhor, eu e meus sonhos. Aqueles dos quais fazem parte tantas outras pessoas, sem as quais a vida não teria sentido. Mas o momento de sonhar é um momento de concha, de casulo ­ um momento de estar só. Sim, pois até o sonho que se sonha junto, como queria Raul Seixas, começa com um sonho que se sonha só. 
O paradoxo da solidão é que ela nos prepara para a convivência. Estar só é promover a recarga para estar junto. Sim, pois, ao conviver plenamente consigo mesmo, um homem aprende que precisa do outro para ser completo. Uma vez que somos anjos de uma asa só, e só voamos em conjunto, precisamos, antes, cuidar de nossa asa. Assim faremos nossa parte. A parte em que nos doamos por inteiro, porque inteiros estamos. 




Eugenio Mussak é educador e escritor




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17 de set. de 2016

Desperta-me de noite











Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito

É rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas

A trégua
a entrega
o disfarce

E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo

E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales.




Maria Tereza Horta



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À imensidão azul













Num instante,
Como num passe de mágica,
Estamos frente à imensidão azul do mar,
Andando juntos,
De mãos atadas,
Com intervalos de beijos selados,
Nos lábios e no coração...!

Como na magia de um belo sonho,
Torno-me inteira como tu és
E ainda continuo sendo eu
Oferecendo-lhe o meu coração...
Tu confundes o teu corpo com o meu
Num entrelace de vida e de paixão...!

Há o mar,
a areia,
os morros,
o sol...
E há
nós
dois.

Cerramos os olhos
E a chuva cai...
Pingos incessantes que nos fazem
Ser Água,
ser Desejo,
ser Amor...

Nos amamos com sofreguidão
E somos um só
Na alma,
no corpo,
no coração...

Quando eu me perco
Me encontro no teu olhar
Para logo me perder no teu tocar...!

Olhos nos olhos,
Boca com boca,
Pele com pele
Corpo no corpo!

A água do mar,
Os pingos dançando
E nós dois apaixonados a nos amar...!



Ana C. Pozza



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15 de set. de 2016

Madrugada












Era madrugada,
quando ainda dormia...
Era madrugada,
quando sonhei com você...
Era madrugada,
quando acordei nos teus braços,
Era madrugada
quando senti o calor do teu corpo...
Era madrugada,
quando parecia que o dia não ia chegar.
Era madrugada,
quando conheci mais uma página da Vida.
Era madrugada,
quando descobri que a Vida
é boa de viver,
enquanto existir você.




Giovanna Santos



©


13 de set. de 2016

Depois do Amor...











Enquanto repousas
Sobre meu corpo saciado,
Percorro teu corpo suado
Com dedos leves e toques sutis
A te agradecer por ser tão feliz!


Enquanto madornas,
Sinto tua respiração ardente
E as batidas de teu coração cadente...
Então, te digo coisas que não ouves
E te falo de sonhos que nunca soubes...


Enquanto descansas...
Depois de nosso amor louco,
Forte e suave, de tudo um pouco,
Satisfeita e agradada, desperta proponho...
E no beijo te enalteço, te amo, te sonho
!

Enquanto viajas,
Entre o prazer e o cansaço,
Cuido de ti e te envolvo em meus braços...
Sorrio das lágrimas, te faço poesia,
Na espera que a noite possa ver o dia...


E, enquanto tu vais...
Eu fico! Mas, não sós...
Corpo e alma não se separam jamais!
Quando partes, me leva contigo...
E, quando não vou... ficas comigo!




©Telma L. Moreira



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11 de set. de 2016

Voyeurismo










Te olho
me molho



Leila Míccolis


©


Desejo e prazer











Meu corpo junto ao seu te aquece
Braços te envolvem com firmeza
Mãos percorrem sua pele macia
Línguas provam nossos sabores
Seu corpo se entrega ao prazer
Bem suave te penetro lentamente
Deslizando avanço toco seu íntimo
Um calafrio de tesão te percorre e
Você geme com uma volúpia intensa
Derramo meu leite num gozo pleno
Um instante a saborear o momento
Seu rosto iluminado com um sorriso
Vejo o desejo de quem quer mais
Então prometo ser seu para sempre.



Joél Gallinati Heim



©


8 de set. de 2016

Eclipse










Vem
menina vadia
te darei o meu dia
te farei sol nascer

Vem
menina moleca
te farei uma festa
te darei meu prazer

Vem
menina dengosa
te encantarei formosa
te enfeitarei com meu ser

Vem em ti
todas as meninas carentes
todas as mulheres santas
todos os amores proibidos
todas amantes desvairadas

Dispa
em definitivo teus pudores
deflore toda tua nudez
que arde... agora afoita
em avalanche de néctar

Abrace-me
sem culpas nem escrúpulos
penetre nessa loucura
que arde... agora ereto
vermelho a te querer

Fique-me
em eclipse... em
superposições de sóis
querendo e ardendo
definitivamente nós!!!




Djalma Filho




©

Cio










Entre as pernas te prendo
serpente e presa em duelo

Instintivos golpes
em oscena estratégia
– despudorada arma

Vitoriosa
bebo em teu cálice
o sêmen

...chove sobre o cio.




Gloria Sartore



©


6 de set. de 2016

Nua










Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...



Isabel Machado



©


4 de set. de 2016

Coisas de Computador













As coisas que acontecem no nosso dia a dia nos trazem surpresas. Coisas simples como a falta de energia elétrica, pneu que fura, geladeira quebra, cano que fura, mas nada incomoda mais do que problema no computador, falta de sinal wi-fi. Maria trabalha em um Call Center e é uma pessoa muito dedicada com seus afazeres. Coordena uma equipe na empresa. Como é uma mulher responsável e precisa resolver muitas pendencias, acaba levando alguns trabalhos para casa, onde fica algumas horas trabalhando.

Noite de terça, chovia muito. Maria chegou em casa, tomou um bom banho, comeu alguma coisa rápida e foi trabalhar no computador. Como era estressante essa vida. Maria se sentia sufocada com tanto trabalho. Mas não conseguia ficar sem trabalhar, e gostava de ser a melhor em tudo que fizesse. Já eram duas da manhã, ela já estava terminando o trabalho quando um forte raio caiu e fez com que a energia acabasse. Maria se assustou.

Quando amanheceu, ela ligou o computador e o maldito raio tinha danificado alguma coisa nele. Ela nervosa. Sua vida dependia daquela bendita máquina. Ligou para uma empresa de manutenção de computadores e pediu a visita de um técnico. Poucas horas depois o técnico toca a campainha onde ela morava. Maria já foi logo contando o ocorrido e que precisava do computador o quanto antes. Ela então deixou o técnico resolvendo problema e foi tomar um banho rápido. Maria voltou à sala onde o técnico estava e ficou aguardando. 

Hmmm... Ela estava tão ansiosa que não havia reparado no homem que consertava seu computador. Branco, alto, cavanhaque, parecia um típico nerd, um cara que curte essas máquinas modernas. Ela olhava o rapaz observando cada movimento que ele fazia. Olhou mãos grandes, um bom sinal... Era meio peludo, cheiroso, atraente. Ela não conseguia parar de observá-lo. Olhava sua boca, seus olhos azuis, o volume considerável que se revelava em suas calças, e cada vez mais "nervosa"...

Maria então resolveu investir. Afinal, a chuva já a deixou nervosa com o trabalho, porque não tirar um proveito dessa situação? Ela se aproximou do rapaz e começou a fazer perguntas sobre seu computador. Comentou que estava muito lento e etc. Ele respondia tudo com muita paciência, era um profissional, tinha uma voz gostosa, sensual. Já estava excitadíssima! Maria vestia uma blusinha, saia justa e pequena, para ficar em casa. Ela começou a desabotoar alguns botões da blusinha para que o rapaz tivesse uma visão melhor dos seus seios. Ele não notava, continuava trabalhando. Ela praticamente o devorava com os olhos, como uma fêmea no cio, mas ele não notava, ou fingia não notar, afinal para um homem a hipótese de uma bela mulher praticamente se oferecer a ele é praticamente um sonho. Mas ela não desistia! Ela agachou à sua frente e abriu delicadamente a perna. O rapaz desconcentrou. Ele finalmente se deu conta do que estava acontecendo. Ele tentando se concentrar no trabalho. Era impossível. Nerds não conseguem disfarçar, principalmente se for algo ligado ao sexo. Ele podia ver toda a calcinha da Maria, que usava uma lingerie bem sexy. 

Ela não agüentava mais... Então resolveu investir pesado! Olhando diretamente nos olhos do tímido rapaz, Maria pegou a mão dele e a colocou em seu seio. Ele surpreso com aquela situação. Ela logo começou a beijá-lo. Beijava o rapaz como nunca havia beijado outro antes. Era uma coisa bem carnal, não havia nenhum tipo de sentimento envolvido, apenas desejo. Ele já a vontade com a situação a abraçou, beijava ardentemente. Os dois se acariciavam, e se rendiam ao prazer do momento. Maria, morena clara, ainda com algumas marquinhas sensuais pelo corpo, já estava toda vermelha, sinais que a barba do rapaz causava. Como era excitante. Ela deslizava suas mãos no corpo todo do rapaz. Acariciava o peito peludo, a barriga, o considerável volume que dava sinal em sua calça. Ele respondia passando suas mãos pesadas por todo corpo dela, seios, bunda, cintura... Ela gemia de tanto prazer, roçava, esfregava, enquanto sentia e ouvia a respiração pesada e forte daquele macho, enquanto ele beijava e lambia seu pescoço.

Ela, na frente dele, agachou-se e abriu o zíper da calça do rapaz, revelando um pau cabeçudinho, rosado e já molhado de tesão. Começou a fazer sexo oral nele sem pudor algum. Lambia, chupava todo aquele pau, passando sua língua nele todo, chegando aos testículos onde ela lambia, aumentando o tesão. Ele estava as alturas! A segurando pelos cabelos longos e escuros e mandou que ela chupasse! Ele então já estava no comando. 

Tomando sua posição de macho, puxou-a para cima e a beijou intensamente. Estava descontrolado de tanta vontade. Jogou-a em cima de uma mesa, derrubando tudo que havia nela, e tirou a calcinha. Sua força e descontrole era tanta que rasgou a calcinha. Ela, por sua vez, achava tudo aquilo ótimo! Como era bom se sentir dominada por um macho. Ele a colocou empinadinha sobre a mesa, metendo o pau pulsante naquela fêmea fogosa, socando forte, até o talo. Engatados. Ela se contorcia toda, contraia. Já estava toda destruída com aquele apetite sexual de ambos. Cabelos, batom, roupas. Adorava daquilo. Ele tocando o grelo enquanto a fodia forte. Ela soltou um grito, gemidos, mas ordenava que ele continuasse com o mesmo ritmo e intensidade. Ele metia forte. Ela sentindo muito prazer em ser dominada. Contraindo, comendo aquele pau cabeçudo com muito apetite. Foram dez minutos assim. Foi o máximo de tempo que conseguiram suportar, muito excitados. Então, aumentando as estocadas e ritmo dentro dela, entre jatos de porra, gemidos e urros de prazer, inundando aquela fêmea gostosa. Ela acabou gozando com ele quando sentiu a porra toda a inundando. 
Nunca havia sentido tamanha sensação de prazer. Mas nunca havia chegado a tamanho orgasmo. Com certeza um problema no computador havia lhe dado um dos melhores momentos de sua vida.




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