31 de dez. de 2015

Selvagens Criaturas






Quando os meus dedos percorrem os teus lábios, docemente
Quando os teus lábios comprimem os meus, selvagemente
Quando mergulho meus olhos no abismo do teu olhar
Quando me afrontas com malícia, a me arrebatar
Quando abro a tua camisa com sofreguidão
Quando ergues meu vestido, em erupção
Quando as marcas rubras de hoje, amanhã são roxas
Quando mortos de desejo, entrelaçamos as nossas coxas
Quando somos um, rolando pela cama atarracados
Quando nossos corpos estremecem de prazer, convulsionados
Quando a tua seiva, com a minha se mistura
Somos nesta hora macho e fêmea , selvagens criaturas,
Ou deuses, no cumprimento da lei mais pura !!!



Fátima Irene Pinto


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Numa noite fria de verão paulistano..





Nessa bela noite fria e calada...
Chuva cai, o tempo parece parado
E, eu sinto saudades dos teus seios rosados!


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30 de dez. de 2015

Teus Seios






Teus seios são
sedimentos de amor
soltos mas, encobertos dessa
sensualidade que aflora em teus decotes.

Suave delinear no teu corpo nu
Nesse vaso inundado de tanta beleza
Sensibilidade aflorada neste meu toque
Fazendo brotar os mais profundos de teus desejos.

O que queima cada vez mais
Com seus bicos entre meus dedos
Complementado pelos teus beijos
E saciar o nosso prazer.

Dê alegra ao meu ser
Para amar-te intensamente
Sabendo que para o resto da vida posso te ter.
Teus seios são o  início o meio e fim do prazer...


Mauricio Moretti Barreto


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Borboletas Acariciantes







É madrugada.
De repente começo a sentir sensações 
Percorrendo todo meu corpo,
Como ondas que vem rolando... crescendo...

Sinto meus seios intumescidos;
Toques suaves como borboletas
em seu pouso sobre flores
Percorrem minha pele.

Um calor morno e gostoso
Toma conta de meus sentidos.
Não sei se estou sonhando,
Mas tudo parece real.

Sinto-me sendo acariciada e
Deste carinho vai nascendo sensações
Que explodem em cores, luzes...
Envolvendo-me num sobe e desce.

Já não sou mais eu,
Sim um turbilhão de prazer,
Que me leva até o momento
Onde me vejo acordada e pensando...

Foi sonho? Ou realmente fui tomada,
Possuída até o êxtase,
Somente pelas carícias 
De uma borboleta de sonho.


Hannah M.


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29 de dez. de 2015

Minha Boca...Sua Boca





Minha Boca ...Sua Boca...
Uma Entranha...Um Prazer.
Sua Mão na Minha Coxa
Minha Boca em Você.
Rola, Rebola, Roça.
Entra Sai e Volta.
Molhados, Suados, Melados.
Querendo mais Prazer!
De novo Roçando,
Roçando, Tocando.
Lambendo, Chupando.
Gemendo, Gritando
Sentindo o Prazer.
Meu Corpo...Seu Corpo.
Melados...Molhados...
Inertes...
Depois do Prazer!


Amy*


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Desejo 2




Meu corpo pede teu corpo
E pede com tanta avidez
Que só de pensar-me em teus braços
Estremeço, vibro, enlouqueço de vez...

Meu corpo pede teu corpo
E no simples toque de nossas mãos
Sinto arrepios, solto faíscas
Na exata medida da minha atração...

Meu corpo pede teu corpo
Meus lábios se abrem para os beijos teus
São toques, mordidas, suaves, vorazes
Teus lábios que sugam e devoram os meus...

Meu corpo pede teu corpo
Me aninho por inteira no teu peito
Me enrosco, me encosto, me aperto, me achego
Te quero, te puxo, te sinto, te estreito...

Meu corpo pede teu corpo
São agora carícias atrevidas, sem pudor
São mãos que exploram ensandecidas
Nossos corpos que se entregam por amor...

Meu corpo pede teu corpo
Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos
Reluzem, brilham, explodem, espelham
Expressam toda a fúria dos desejos reprimidos...

Meu corpo pede teu corpo
E então estamos na mesma louca sintonia
Pulsando, vibrando, gritando de prazer
Em movimentos cósmicos, na mais completa alegria...

Estás assim dentro de mim, estou em ti
Num leito imaginário, em algum ponto do infinito
E tão grande, tão intenso nosso amor
Que o universo conspira silencioso ante nossos gritos...



Fátima Irene Pinto


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27 de dez. de 2015

Shakes Milano - Awake (Sensual Deep)




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Conto de Natal





É Natal, época especial do ano, onde as pessoas lembram-se de que vivemos em sociedade e promovem a confraternização uns aos outros. Para outros, uma data muito religiosa, considerada o dia de nascimento de Cristo, o filho de Deus. Mas para alguns não passa de um feriado cuja única vantagem é os presentes e papais-noéis.

Lojas e shoppings centers lotam nessa época do ano. Pessoas desesperadas gastando todo seu sofrível décimo terceiro em presentes para pessoas que gostam. Anita é uma típica garota em que Natal é sinônimo de compras. Adora o clima natalino, todos aqueles enfeites, as músicas e shopping.
Era noite de segunda feira, e Anita resolveu ir ao shopping para comprar presentes para seus pais, namorado e irmãos. Como de costume, a garota andou por todo shopping, vasculhando e pechinchando, cada produto de cada loja possível. Depois caminhando próximo a praça principal, avistou um papai-noel, onde crianças desesperadas tiravam fotos e abraçavam aquela figura natalina. Ela ficou ali, observando, e logo viu que não se tratava de um senhor de idade, mas um homem aparentemente novo, tentando ganhar um extra. Ele por sua vez viu aquela moça, bonita o observando e resolveu retribuir a atenção dada. Ela espantada virou-se e foi embora em direção ao estacionamento.
Eram tantas compras, que ficou longos minutos organizando e colocando tudo a bordo em seu carro. Daí levou um susto ao ver um reflexo de um homem todo de vermelho vindo em direção a ela. Virou-se para traz, e viu que era o mesmo papai-noel que observava há poucos minutos. Ele se dirigia a seu carro, que estava estacionado próximo ao dela.

Os dois enquanto se ajeitavam em seus respectivos carros, começaram a se olhar mais uma vez. Anita ficou completamente sem graça e embaraçada com a situação. Até que ele, não aguentou, saiu de seu carro e caminhou até ela, e debruçando-se na janela dela, perguntou a ela, o porquê que o olhava tanto. Ela, nervosa, respondeu gaguejando, que não sabia do que ele estava falando. Ele então, ignorando completamente a resposta da moça pediu para que ela seguisse seu carro. Então ele saiu, e ela, mesmo nervosa com tudo o que estava acontecendo seguiu o carro dele. Durante o percurso imagens de seu namorado vieram em sua mente, mas ao invés de deixá-la mal, fazia tudo ficar ainda mais excitante.
Logo ela percebeu que o destino escolhido pelo misterioso papai-noel na verdade era um motel. Ela então parou seu carro uma rua antes da entrada do motel, ele deu a volta, parou ao lado dela, e pediu para que ela descesse de seu carro e entrasse no dele. Mesmo sabendo da arte que estava cometendo, Anita fez exatamente isso. Então os dois seguiram rumo ao motel. Chegando lá, ele quis tirar sua fantasia de papai-noel, mas Anita pediu para que ele mantivesse a fantasia, principalmente a barba. Ele sorriu, caminhou em direção a ela, e começou a beijá-la. Os dois se beijavam ardentemente, suas mãos deslizavam sobre o corpo um do outro, e a moça logo percebeu que o misterioso velhinho natalino era na verdade um homem forte. Ele então a deitou na cama subiu por cima dela e começou a beijá-la enquanto despia seu corpo. Deixando a apenas de lingerie. Ele tirou sua roupa de papai-noel e ficou apenas com a barba e o chapeuzinho típico do traje, revelando seu corpo forte, com braços grossos e mãos pesadas. Ele começou a beijar e acariciar os pequenos e delicados seios da moça, enquanto tirava a calcinha dela. Ela gemia ao sentir aquele homem enorme sobre ela, roçando em seu corpo. Imediatamente, o misterioso bom velhinho, introduziu dois de seus dedos na vagina da moça, que já estava bastante lubrificada tamanha sua excitação.

Logo depois ele começou a fazer sexo oral na moça, lambendo toda sua xoxota, ao mesmo tempo em que a explorava com seus dedos grossos. Em seguida, ele ficou em pé, ela sentada, e mandou que ela chupasse seu pênis. Assim ela fez, lambendo e engolindo completamente aquele membro masculino que estava a sua disposição. Em seguida, ele a deitou novamente com as pernas para cima, e começou a esfregar seu pênis na entrada de sua vagina, pincelando e a chamando de nomes impronunciáveis. Ela adorava tudo aquilo, gemendo, e mandando que ele a arrebentasse toda, revelando seu lado mais selvagem, até então desconhecido por ela própria. Ele então enfiou o pau na buceta da moça e começou a arrombar! Ele a penetrava com toda força possível, segurando forte nos seios dela, e por vezes enfiando seus dedos na boca da moça, quase como uma sessão de estupro! Depois, ele a colocou de quatro sobre a cama, e falou que desejava fazer sexo anal com ela. Ela respondeu que nunca havia feito antes, mas que toparia desde que ele fosse cuidadoso. Ele então lubrificou bem o ânus da moça, seu pênis, e começou a penetrá-la  v-a-g-a-r-o-s-a-m-e-n-t-e. Sentindo muito desconforto, ela pensou em parar com tudo, mas queria que ele conseguisse. Daí, quando menos esperava ele conseguiu enfiar a cabeça de seu pênis, dali pra frente tudo era mais fácil. Ele então se deslizou no ânus da garota, enfiando completamente seu pênis. Ela gritava, mas seu tesão conseguia ser maior que a dor, então pediu para que ele continuasse. Assim ele fez, segurando firma na cintura da moça, onde só largava para dar leves palmadas nas fartas nádegas da moça. Só parou quando finalmente conseguiu gozar, seguido por ela, que se masturbava loucamente. Depois desta noite, o natal de Anita nunca será o mesmo...

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22 de dez. de 2015

Ritual




Quero você,
No encanto de corpos,
No roçar de pele...
Entrarei no ritual,
tão animal,
tão belo,
tão envolvente...
Abrirei todo o leque,
Serei sua de longe,
Até o presente...
até o limite de não mais poder, 
manter, 
estar distante...
Você olhando,
eu chamando,
o ar sendo de energias...
Fêmea faço-me,
abraço diferente...
Ruídos pelo recinto...
o olhar é outro,
de fera,
de querer,
de desejo...
Danço a dança do cio,
recebo teu corpo cedendo...
E juntos,
no vai e vem da hora,
nem se lembra da hora,
que corre ,
que corre no corpo,
que corre em tudo...
águas muitas vêm...
fazem o barulho da vontade,
fazem a corrida do receber...
São os caminhos de você...
Sinto então, barco correndo em água, 
despertada...
Nascente e fonte de suas mãos,
de sua boca...
Navegue então...
O rio se fez,
Você o fez...
Desejo no ar,
hora correndo,
águas navegadas,
no ritual do cio,
no ritual da fusão,
no ritual do amor...


Jane Lagares

Teu Fruto




Chupo

teu fruto

na moita

que o vento

açoita

com boca

afoita

que grita

como louca

que goza

como vento

e geme

como mulher



Carlos Seabra



Sentindo Você




Você passou por aqui...
No escuro do quarto na noite
Corpo e vento, luz luar
Meus espaços de repente
Te sentem aproximar
Cada pedaço de pele
Sente o toque da tua mão
Nos cabelos o carinho
Suave dos teus dedos
O corpo arrepia, delícia
Respiro pouquinho, um nada
Procuro até nem me mover
Só te sentindo passear
Brincando na minha pele
E na distância dos tempos
Paro e tento eternizar
O instante em que, mesmo ausente,
Você conseguiu me amar...


Teca®

6 de dez. de 2015

Mera coincidência?!





Depois da praça tem uma rua que vai terminar na avenida principal. Lá, a noite quase não tem movimento de carros e ficam paradas meninas (mulheres e homens) fazendo ponto. A rua tem pouca iluminação e várias árvores com copas altas e cheias.
Nesse dia voltava do trabalho mais tarde que de costume, avistei de longe uma morena, cabelos longos, que vestia um casaco grande, uma espécie de sobretudo claro, com decote que ia até os joelhos. Como era inverno e fazia frio não estranhei, embora as outras meninas ignorassem o frio com pernas e seios amostra. Ao me aproximar, ela abriu o sobretudo e deixando o corpo absolutamente nu aparecer. No susto meti o pé no freio e o carro parou próximo da morena que veio em minha direção. Baixei o vidro do carro e ela com sorriso perguntou se tudo estava bem. Respondi que sim e destravei a porta. Ela entrou. Ainda com o sorriso colado no rosto, pernas e coxas amostra permaneceu calada. Fomos em direção da praça, que com outros carros estacionados parecia o ambiente adequado a situação. Senti suas mãos percorrendo minhas pernas. O som do zíper se abrindo me causando um frisson, ainda tímido senti o calor de sua boca cobrir meu membro, que logo deu sinal de vida. O cheiro de shampoo que vinha de seus cabelos. Sua boca me devorava em movimentos frenéticos. Quando já estava entregue, parecia que ia explodir, ela sacou do bolso do casaco uma camisinha. Abri o envelope e coloquei em suas mãos enquanto me chupava ardentemente. Não sei como ela conseguiu, mas afastou o banco para trás e reclinou o encosto. Sentou-se sobre mim balbuciou que era cabeçudo, (certamente para me agradar) remexeu os quadris, rebolou, contraiu. Olhava para o teto do carro como se preferisse me evitar. Com movimentos fortes eu acompanhava com os olhos aquela mulher que na verdade me comia. Gozei, ela foi diminuindo os movimento até que parou. Saiu decima de mim, tirou a camisinha deu nó e colocou de volta no bolso do casaco.
Abriu minha carteira tirou uma nota de R$100 e riu enquanto balançava a cédula. Me beijou.
Te vejo em casa. Disse ainda rindo.
Era nosso fetiche.

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Chover




Isso é loucura, é vontade. 
É carne, é pele. 
Gosto dessa tua loucura. 
Desse teu jeito sem pudor de ser minha, de ser muito. 
De levar ao limite nossos desejos, 
nossas manias de fazer vontade ao outro, 
de fazer vontades a gente mesmo. 
Somos nossos erros certos, nossos prazeres. 
Nessas noites inteiras, 
nessas madrugadas molhadas da chuva que fazemos chover.
E amanhã somos outra vez misturas na multidão. 
Até acontecer outra loucura qualquer.


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Tuas Mãos




São as tuas mãos soalheiras e deliciosas 
Quem me mantêm quente 
São as tuas mãos sábias e fulgurosas 
Que me acendem a mente 
São as tuas mãos garbosas e harmoniosas 
Que me fazem subir ao céu 
São as tuas mãos autoritárias e decididas 
Que me arrancam o véu 
São essas mãos que me fazem ferver 
Que cobiçam o meu corpo a tremer 
São elas que me fazem morrer 
De delícias de tanto prazer 
E tu, como sentes o meu vibrar 
Atormentas o meu sonhar 
Com essas mãos que me enlouquecem 
Me agarram, me entendem, me apetecem 
E a minha expectativa e sossego 
São tuas mãos segurar 
E sentir o teu apego 
Ao me amar.


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Somos um Quando Nossas Bocas se Encaixam





Adoro... 
Cada parte do seu corpo, 
todo ele fala quando estamos juntos colados um no outro, 
transpirando de prazer. 

Somos um, 
quando nossas bocas se encaixam, 
nossas curvas e pernas se acham e 
podemos de forma livre liberar a adrenalina, 
misturada com suor e prazer. 
Não existe momento mais prazeroso, ah!!! 
Não precisamos de fala, 
apenas os gestos falam por nós. 

Caímos no riacho doce um do outro e 
exprimimos sons que brotam de um longo e 
próximo gozo. 
É maravilhoso chegarmos juntos na fonte do prazer e 
podermos a cada toque retirar dos lábios um do outro, 
gemidos sufocados e 
completamente incompreensível, 
nós nos encaixamos, 
somos parte um do outro e 
cresce cada vez mais o desejo de nos completarmos, 
pois nos queremos e nos conhecemos.

©