20 de out. de 2014

Noite de sábado






Noite de sábado, tava curtindo uma garrafa de vinho na varanda de casa, com altas doses de Blues sensual e melancólico.
2 horas e uma garrafa de vinho depois, isso já pelas 23:30, vejo surgir no final do beco uma silhueta feminina rebolando sensualmente com uma bolsa na mão...
Cabelos soltos na altura dos ombros, usava uma microssaia e uma blusa com cadarço na frente, que teimavam em sufocar o par de seios loucos pra saltar fora. Mais perto noto o corpo perfeito.
A medida que se aproximava, mais detalhes, pele morena, coxas grossa, 1,70 no mínimo, quadris largos o que denunciavam uma bunda empinada e nada pequena. Olhos brilhantes, e pra minha surpresa eu conhecia aquela escultura viva!! Era minha doce e casada vizinha!
No dia anterior soube da briga dela com o marido, que culminou com a saída dele de casa. (mas o que teria acontecido pra que aquela mulher estivesse no beco sozinha naquela hora?)
Bom, isso ela mesmo me respondeu com uma voz balbuciante de quem já havia bebido algo:
-Carlos, aquele desgraçado disse pra mim que eu não desperto interesse nos homens...
Ao que respondi:
-Isso passa, foi só uma briga de casal...
-Só uma briga? Então você vai querer me convencer que isso é motivo pra que ele me deixe sem sexo por 3 meses?
Quando ouvi isso, aquilo soou como um convite pra uma noite daquelas. Sempre reparei naquela vizinha e nunca a vi usando roupas tão reveladoras. A convidei para entrar, ofereci uma taça de vinho, aceitou e ficou ali sentada, olhando pra mim. Cruzando e descruzando as pernas, a microssaia revelando coxas com pelinhos dourados (que pela imaginação desciam até aonde mora o tesão), quase via a calcinha. Minha imaginação, o desejo aumentando a cada cruzada de pernas.
Pensei: por que não tirar proveito daquela situação, uma vez que ela se mostrava louca pra extravazar o desejo e de quebra, me vingaria da minha namorada que havia brigado comigo sem um bom motivo?!
Não me contive... Estava friozinho na varanda, a convidei pra entrar, sentamos no sofá. Ela se sentindo a vontade, passou a se abrir, rir e contar mais detalhes da vida. Entre cruzadas de pernas, contou que desde que casou vivia de papai-e-mamãe com seu marido. Mais surpreso fiquei quando ela confidenciou que seu marido a chamou de puta quando ela tentou fazer sexo oral nele e que desde aquele dia não sabia o que era o gosto de uma pica na boca. Que estava muito infeliz. Que adorava sexo e sexo oral pra ela é o que mais a excita!
Fiquei louco com aquilo tudo. Adoro sexo oral tanto quanto ela, tratei de deixa-la a par disso. Ela rindo muito, me olhou da cabeça aos pés e disse com a voz sensual: - isso é um convite?
Já não agüentando mais aquela situação respondi:- não, isso é uma ordem!
Então, ela me olhou fundo nos olhos, sorriu, largou a taça que segurava e passou a acariciar e apertar meu pau por cima da bermuda. Fechei os olhos e respirei fundo, enquanto ela falava que queria sentir o meu gosto na boca, saber o quanto eu era gostoso, (palavras dela... efeito do álcool hehehe!)
Tirei a camiseta, senti a mão deslisando no peito. Desceu a mão, abriu a bermuda, puxou a cueca pra baixo. Pegou firme. Ela disse: -hmm, é cabeçudinho... - minha namorada vive reclamando disso! Ficou passando o polegar na cabeça do pau e espalhando a babinha que saia dele. Apertava o pau, dizia coisas que só ela entendia. Punhetou um pouco mais.
Perguntou com a voz de menina dengosa:- Carlos, deixa eu matar meu desejo? Deixa? Quero muito este pau na minha boca! Fica em pé..
Deixei a bermuda cair, joguei minha cueca no chão. O pau duro na frente dela, ficando a poucos centimetros do rosto. Em seguida ela passou a lamber minhas coxas de baixo pra cima até que colocou minhas bolas na boca...
Nossa!! Que delícia!! O calor daquela boquinha molhada engolindo meu saco lisinho, ficou assim por algum tempo. Depois lambia do saco até a cabecinha. Pulsando.
Olhares de desejo e tesão. Falou que tava louca de saudades daquele gostinho, segundo ela: gosto de macho, que a enlouquecia nos sonhos eróticos e nos sonhos despertos.
Parou de falar quando engoliu o pau todo. Chupou, chupou, chupou forte. Tirou da boca deixando um fio de saliva no cabeçudo. Olhou e sorriu: -Delicia!
A chapeleta ficou enorme, vermelha igual morango maduro soltando caldinho denso.
Segurou novamente e engoliu tudo. Sentia a cabeça roçando no fundo da boca.. garganta.. Roçava com os dentes. Habilidosa safada.
A segurei pelos cabelos, enquanto fazia o vai-e-vem na boca... Como se fodesse a buceta. Massageou as bolas.. Garganta profunda.. deu ânsia.. Babado. Continuei segurando a cabeça e bombando forte. Fodendo sua boca como louco. Ela alternando a pressão, chupando forte e fraco. A língua lambendo languidamente provocando meu gozo..
A vontade aumentando a cada chupada, a cada lambida..
Ela diz:- quero o leitinho na boca, dá..
Gemendo de tesão..atendi ao seu pedido com o jato generoso de porra grossa e quente.. engolindo o pau até o talo e sorvendo a porra, sem deixar uma gota.. Melado, babado, tirei o pau da boca.
Ela diz:- Você acha que depois de tanto desejar um pau na boca perderia leitinho tão gostoso? Gargalhou e esfreguei na cara dela, beijou, acariciou.. Sentei no sofá com as pernas bambas, ficamos abraçados. Conversamos por um tempo, uma outra taça de vinho..
Fui ao banheiro limpar o cacete.
Quando voltei, ela deitada no sofá. A microssaia havia subido um pouco, mostrando as coxas grossas, calcinha rendada e o volume da xotinha. Tentadora.
Meus olhos lambendo seu corpo, imaginando o que aquelas roupas esconderiam. A vontade crescendo.. Me aproximei. O perfume, o calor dos corpos, o vinho, tudo misturado.
Cheirei o pescoço, ombros, a vontade aumentando..
Soltei o cadarço da blusa, libertei quem estava explodindo, pedindo pra saltar fora. Seios marcados pelo biquini, contrastando com a cor da pele. Os bicos eram lindos, durinhos. Deu água na boca. Não resisti. Beijei, lambi, chupei, mordisquei. O sorriso safado no rosto dela, curtindo a cada lambida, mordiscada.
A mão descendo, passando pelo ventre, umbigo, deslisando pra dentro da microssaia.
Senti alguns pêlinhos na ponta dos dedos. Molhadinha, gemeu quando sentiu o toque dos dedos. Afastou um pouco as pernas, permitindo mais um pouco de prazer ao toque. Gemidos. Arrepios na pele, os biquinhos durinhos na boca.
Desço beijando as curvas, passo a lingua no umbiguinho. Mais gemidos e sorriso safado.
Ela pede:- Desce mais. Quero mais. Quero sentir a sua língua me penetrar.
Tirando a microssaia, puxo a calcinha com os dentes. O perfume de mulher atrai meu desejo pulsante. Pelinhos, grelinho inchado, molhado. Chupei, lambi, penetrei profundamente com a língua, entre gemidos e urros. Olhos semicerrados, mordiscando os lábios. Contraindo. Arfando o peito.
Erguia os quadris, queria mais fundo. Fodendo com a língua, com toques e lambidas alternadas, rápidas, fortes, suaves..
A boca cada vez mais molhada. Lambuzando a cara. Roço a barba na virilha. Gemidos e contrações intensas na língua.
Ela:- Quero o teu pau na buceta. Pincelo a glande na entrada da xotinha. Lubrificando. Encaixo e penetro devagar e intenso, sem parar. A xota comendo o pau. Abraçando com força. Socando forte. Entrando e saindo. No vai-e-vem.
Ela:- Me pega de 4. Sem dó. Quero ser sua cachorra, diz ela.
Provocando, insinuando, em si nua. Bunda empinada. Um convite? Resisto. Encaixo na xota novamente e penetro com força. Esfrego a barba na nuca. Gemidos. Mordo o ombro. Urros. Toco o grelo. Rebolando no pau. Mexendo, remexendo. Dedos melados. Contrações. Pau latejando. Corpos colados, suados.
Dou uns tapas na bunda carnuda. A marca dos dedos na pele. Encoxando forte, as bolas batendo ritmado.
Ela:- Eu vou... gozar. Goza dentro de mim. Quero a tua porra me inundando. Sentir a porra escorrer pelas minhas coxas. Quero junto. Vem.
Aumentando o ritmo das encoxadas. Reboladas. Fortes, rápidas. Descadênciando. Frenéticos, a ponto de explodir. Sinto sua contração forte, seu gozo quente molhando o cacete. Solto a porra quente. Esporrando..
Ela:- Cachorro! Safado! Seu puto!
Colados como dois animais no cio. Ouvindo os sons dos nossos corpos, entregues ao prazer. Tirando o pau. Escorre nosso gozo pelas coxas.. Exaustos, entregues a nossa onda de prazer. Entre abraços, beijos, sorrisos. Lágrimas que saem dos olhos dela.
Ela:- Que felicidade me sentir viva. Ser desejada, realizada.
Conversamos. Fomos pro banho. Se vestiu, saiu pelo beco segurando a bolsa, ajeitando a roupa, com os cabelos molhados e a alma lavada.

©
photo: Nicola De Luigi


19 de out. de 2014

Harmonia Velha



O teu beijo resume
Todas as sensações dos meus sentidos
A cor, o gosto, o tato, a música, o perfume
Dos teus lábios acesos e estendidos
Fazem a escala ardente com que acordas o fauno encantador
Que, na lira sensual de cinco cordas,
Tange a canção do amor!

E o tato mais vibrante,
O sabor mais sutil, a cor mais louca,
O perfume mais doido, o som mais provocante
Moram na flor triunfal da tua boca!
Flor que se olha, e ouve, e toca, e prova, e aspira;
Flor de alma, que é também
Um acorde em minha lira,
Que é meu mal e é meu bem…

Se uma emoção estranha
o gosto de uma fruta, a luz de um poente –
chega a mim, não sei de onde, e bruscamente ganha
qualquer sentido meu, é a ti somente
que ouço, ou aspiro, ou provo, ou toco, ou vejo…
E acabo de pensar
Que qualquer emoção vem de teu beijo
Que anda disperso no ar…


Guilherme de Almeida