13 de mar. de 2016

Sinta o que abunda








Invada-me.
Deixa-me saber
de tuas funções.
Deixe-me aprovar
teu provar.
Quero-te todo
entregue a mim.
Sem medo, sem causa,
só o desejo
de se arder de amar.
Venha,
Pegue-me num abraço forte.
Faça-me mulher;
adorada, amada
e que tem muito a cuidar.
Veja-me
nua vestidamente
endeusada.
Meus seios
em veludo soutien
em sua maciez dobrada.
Segure-me pelas ancas,
mergulhe tuas mãos
em minha bunda.
Sinta o que abunda
o meu corpo
de desejos e frenesi.
Não te afastes de mim.
Ponha tua boca quente
em meu pescoço
e vá abaixando lentamente
até encontrar o mamilo
rosado de meu seio nú.
Deposites mil beijos ali.
Traga tua língua
e chupe-o com vagar
menosprezando a pressa.
Se deleitando em mim.
Sinta a textura e a forma
como te invadem a boca.
Um brinde seco
ao um doce beijo.
Segure-me na cintura.
Encontre teu corpo ali
bem próximo
ao meu púbis.
Veja que tem alturas
um monte macio e gostoso.
desnudo de pelos,
mas sedento de beijos.
Ponha tuas mãos com cuidado.
Perceba as entrãncias.
Corra os dedos nestas
e vagueie sem aonde dormir,
Note a viscosidade que já nasce.
O líquido que atualiza
O que provocas em mim.
Brinques de entrar.
Mas não me deixes na mão.
Só brinque
se suportar
entrar com ardor e paixão.
Procure por trás,
minhas formas volumosas.
A bola gostosa
das formas de minha bunda.
Aperte devagar,
percorrendo todo o território.
Sinta as entrâncias,
o aperto e a gostosura.
Abaixes minha calcinha
com a boca e os dentes.
Desça lentamente,
pelas coxas,
apalpando-me o ventre.
Ao chegar aos joelhos,
olhe para cima.
Veja os meus seios,
a forma de minha buceta,
as salièncias,
os extremos,
a volúpia,
a pele macia e quente.
Beije-me os joelhos
passando as mãos em meus tornozelos.
Assim fazendo,
penso que estás a começar tudo de novo.
Mais me atenta
e fico sem ar.
Quase a enlouquecer.
Meu olhar te devora.
Quero-te todo em mim.
Suba agora, deslizando essa língua
úmida e rígida desde as pernas
até as coxas.
Depois, em círculos vagarosos
e precisos
bisbilhote minha “xana”
Enfie e rasteje
toda ali sem frescura.
Chupe a fruta que não é manga,
mas doce como o  paraíso.
Sorva o meu queixume
sentindo toda a minha formosura.
Estenda os braços ao alto,
ponha as mãos em meus seios.
Enquanto chupa-me deliciosamente,
aperta-me com jeito,
estes seios
que desejam
serem pegos assim.
Já toda desconcentrada
não dou mais por mim.
Tu pega-me e compõe
uma música
sem acorde, tom,
ou pestana.
Faze-me um violão
onde tu tocas
de ouvido.
Eu gemo e grito.
Tu come-me
enquanto isso.
Amparando-me pelos quadris.
Desejos loucos e devassos
nos encobrem
de olhares curiosos
que queiram partilhar
de nosso gostoso momento.



Negra Noite


©


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