Depois do morno banho
quero gotas de orvalho
nas minhas coxas descobertas...
Carinhos teus embeberão
o meu sexo apertado que deseja ser enxugado
pelos teus quentes lábios daquele jeito estreitado...
Quero recados nas tuas mãos
para as minhas pernas se abrirem
pois o morno do chuveiro fez meus lábios se exibirem...
Quero a cama amornada com o felpo estendido
para nele me deitar num sono fingido
e assim esperar o coco óleo pretendido...
Entretido quero ter-te com cada centímetro do meu corpo
com suaves massagens e toques libidinosos
que me vão inebriar o meu sexo por ti assistido...
E enquanto deslizas pelos meus poros adormecidos
com dedilhar inesperado mas sempre constante
vais fazer-me desejar teus dedos lascivos e penetrantes...
Quero aquela massagem sem sexo pedido
e sem na minha vulva tocares
seivas úmidas fazes dela brotar por tanto a provocares...
E quando o desejo for tremor
E quando o tremor for suor
E quando o suor for desespero...
Quero que me invadas desalmadamente
másculo meu, de erecto falo e imponente
e o coco óleo tornar-se-á leite que me abafará as entranhas
tornando assim o meu morno banho por fim completo.
©
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