7 de mai. de 2014

Porquê parar?


Nossos ruídos debaixo dos lençóis,
Produzem um acorde primoroso,
O som sai dos nossos lábios,
Emitimos palavras de carinho ou malícia?

Mãos atrevidas percorrem os nossos corpos,
Tal qual sábio artífice a esculpir,
O desejo ardente da paixão,
Soltamos suspiros de arrepios ou tesão?

Corpos suados misturam os nossos aromas,
Roçamo-nos voluptuosamente,
Arfando gemidos de prazer que nos amortecem,
Das nossas investidas ou almas sentidas?

Nossas loucuras, sem censuras,
Em roupas espalhadas pela cama,
Descobrem movimentos mágicos,
Procurando posições frenéticas ou loucas?

Emitimos palavras de carinho ou malícia?
Soltamos suspiros de arrepios ou tesão?
Das nossas investidas ou almas sentidas?
Procurando posições frenéticas ou loucas?

Nada poderia apagar estes momentos,
Até as paredes guardam penetradas as imagens ali retratadas,
O cheiro de amor e o som vagido porque tudo isto é por mim sentido...

Porquê parar?


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