A língua, do teu esbelto pescoço
extasiada
desce...
desce aos poucos aos mamilos
intumescidos
onde permanece demorada
e esquecida,
para logo mais abaixo
se passear
na morna maciez humedecida
do teu fruto que se entrega
devagar
entre espasmos involuntários
e gemidos
Tão pouco as mãos se aquietam
nesta azáfama de dar
e descobrem
o final e o princípio
necessário
para a onda do teu corpo
rebentar
E o mel na minha boca agridoce
qual veludo
flutua...
Minha língua sobe
até à tua boca e o meu corpo cola-se
exausto e tanto mais faminto
à tua pele... alva
e nua
©Alvaro Giesta
extasiada
desce...
desce aos poucos aos mamilos
intumescidos
onde permanece demorada
e esquecida,
para logo mais abaixo
se passear
na morna maciez humedecida
do teu fruto que se entrega
devagar
entre espasmos involuntários
e gemidos
Tão pouco as mãos se aquietam
nesta azáfama de dar
e descobrem
o final e o princípio
necessário
para a onda do teu corpo
rebentar
E o mel na minha boca agridoce
qual veludo
flutua...
Minha língua sobe
até à tua boca e o meu corpo cola-se
exausto e tanto mais faminto
à tua pele... alva
e nua
©Alvaro Giesta
Nenhum comentário:
Postar um comentário