24 de jul. de 2016

Amor Sem Pudor










Quando amo, sou totalmente devassa!
Sou capaz de ficar nua, desfilando a tua frente bem provocante, e do jeito que mais te encante, mesmo não sendo oportuno o momento presente!
Tu imploras: "Por favor, não me tentes, preciso ir pro batente"
É claro que ignoro os teus apelos solenemente, e me faço ainda mais presente!
O sangue ferve, fico quente, quanto mais eu te atormente...
Descaradamente, exibo os bicos do peito, já dormentes, pelo desejo latente!
Aliso o corpo bem displicente, a cada instante fico mais indecente, mas, sempre simulando ares de inocente...
Até que totalmente possuído e consumido pelos mais sórdidos desejos da paixão, dominado completamente pelo tesão, e com o falo já em total ereção... tu cedes, me agarras, e me possuis sem a menor decência!
Abandonada e jogada em teus braços, sorrio e penso:
Se há amor, às favas com o pudor!



Helô Müller



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